José Claudio Pereira
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Eonara do Carmo Cesa Paim
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Pequenas empresas de olho nas grandes
Em tempos de aquisições e fusões, pequenas e médias empresas começam a ver que certos conceitos de gestão utilizados por grandes corporações podem contribuir para elevar seu valor de mercado.
Não há dúvidas de que a globalização trouxe mudanças inexoráveis na cultura de negócios no mundo. Mas talvez uma das mais latentes "pressões" que o capitalismo moderno impôs a quem nele atua seja a constante necessidade de ter de antecipar a aplicação de novas soluções em seus processos. Até pouco tempo atrás seria difícil imaginar que pequenas e médias empresas estariam preocupadas em adotar conceitos de governança corporativa e de gerenciamento de riscos.
Recentes pesquisas demonstram que novos empresários almejam ter seus negócios saudáveis e preparados para o mercado globalizado. É considerado fator estratégico por empresas de todos os tamanhos, incluindo as familiares. Poucos pensam na ideia de vender seus ativos, mas a maioria sabe que a oportunidade existe e que estar atrativo pode significar uma excelente transação.
Previsões apontam para um cenário em que uma maré de fusões e aquisições atingirá o Brasil com força, e quem estiver atento e preparado seguramente se beneficiará dela. Somos ainda adolescentes a experimentar as primeiras duas décadas de um mercado de economia aberta vibrante. Gestores são bombardeados de todas as formas com novos aprendizados e conceitos de uma cultura que força os empresários brasileiros a repensarem constantemente no modus operandi de administração de seus negócios. Mesmo para as pequenas, não há mais limites ou fronteiras de mercados. É possível atuar de modo local, mas é fundamental pensar de forma global.
Recentes pesquisas demonstram que novos empresários almejam ter seus negócios saudáveis e preparados para o mercado globalizado. É considerado fator estratégico por empresas de todos os tamanhos, incluindo as familiares. Poucos pensam na ideia de vender seus ativos, mas a maioria sabe que a oportunidade existe e que estar atrativo pode significar uma excelente transação.
Previsões apontam para um cenário em que uma maré de fusões e aquisições atingirá o Brasil com força, e quem estiver atento e preparado seguramente se beneficiará dela. Somos ainda adolescentes a experimentar as primeiras duas décadas de um mercado de economia aberta vibrante. Gestores são bombardeados de todas as formas com novos aprendizados e conceitos de uma cultura que força os empresários brasileiros a repensarem constantemente no modus operandi de administração de seus negócios. Mesmo para as pequenas, não há mais limites ou fronteiras de mercados. É possível atuar de modo local, mas é fundamental pensar de forma global.
Presenciei muitos casos de empresas que foram abordadas por investidores, mas foram descartadas por não apresentar boas práticas de gestão e de governança. É algo que não somente se traduz na perda de um grande negócio, como também pode afetar a imagem dela diante de seu mercado.
Deficiências que antes não eram adequadamente identificadas como análise dos níveis de qualidade, políticas de investimentos, padrões éticos e de gestão financeira e estrutura de controles, passam a ser despertas e a ficar visíveis aos olhos de todos. Algumas vezes estas fraquezas tornam-se evidentes demais para mantê-las apenas no ambiente interno e acabam se transformando em notícias de possíveis crises que se espalham rapidamente na mídia, causando danos consideráveis à imagem da companhia.
Para tornar a empresa mais saudável e menos vulnerável às tentações de práticas não ortodoxas de mercado, é necessário uma transformação na cultura de negócios da empresa. E ela já começa a acontecer, provocada pela chegada de uma nova geração de profissionais nascidos no berço da globalização. Muitos deles são filhos de sócios que, apesar da pouca experiência, trazem consigo uma sede de crescer, uma vontade de estar atrativo, e de poder mostrar que sua marca é competitiva e vale muito.
São como os "caras-pintadas corporativos". Surgem envoltos em conceitos de sustentabilidade, de reforço em marketing, e de tecnologia e agora também se espelham em grandes empresas para adotar filosofias de gerenciamento de risco e governança corporativa.
Não há espaços para planejamentos futuros feitos de maneira superficial. O excesso de apetite por risco ainda persegue grande parte dos empresários, e o seu remédio deve ser receitado por profissionais capazes de ver o que a ilusão muitas vezes ofusca.
2010 promete ser um grande ano, um alívio depois de um período de "estiagem brava". A nova fase deve movimentar o mercado com força em todo o mundo.
É sinal de alerta positivo e até de comemoração. As baterias que impulsionam o fator competitividade voltam a estar bem carregadas, e a pressão aumenta em todos os níveis. É um novo tempo que chega para confirmar o que muitos já sabem mas ainda não conseguem pôr em prática: para ser grande é preciso pensar e agir como tal.
Deficiências que antes não eram adequadamente identificadas como análise dos níveis de qualidade, políticas de investimentos, padrões éticos e de gestão financeira e estrutura de controles, passam a ser despertas e a ficar visíveis aos olhos de todos. Algumas vezes estas fraquezas tornam-se evidentes demais para mantê-las apenas no ambiente interno e acabam se transformando em notícias de possíveis crises que se espalham rapidamente na mídia, causando danos consideráveis à imagem da companhia.
Para tornar a empresa mais saudável e menos vulnerável às tentações de práticas não ortodoxas de mercado, é necessário uma transformação na cultura de negócios da empresa. E ela já começa a acontecer, provocada pela chegada de uma nova geração de profissionais nascidos no berço da globalização. Muitos deles são filhos de sócios que, apesar da pouca experiência, trazem consigo uma sede de crescer, uma vontade de estar atrativo, e de poder mostrar que sua marca é competitiva e vale muito.
São como os "caras-pintadas corporativos". Surgem envoltos em conceitos de sustentabilidade, de reforço em marketing, e de tecnologia e agora também se espelham em grandes empresas para adotar filosofias de gerenciamento de risco e governança corporativa.
Não há espaços para planejamentos futuros feitos de maneira superficial. O excesso de apetite por risco ainda persegue grande parte dos empresários, e o seu remédio deve ser receitado por profissionais capazes de ver o que a ilusão muitas vezes ofusca.
2010 promete ser um grande ano, um alívio depois de um período de "estiagem brava". A nova fase deve movimentar o mercado com força em todo o mundo.
É sinal de alerta positivo e até de comemoração. As baterias que impulsionam o fator competitividade voltam a estar bem carregadas, e a pressão aumenta em todos os níveis. É um novo tempo que chega para confirmar o que muitos já sabem mas ainda não conseguem pôr em prática: para ser grande é preciso pensar e agir como tal.