Rua da Pátria, 569 Jaquirana/RS

  • (54) 3253-1096
  • (54) 99974-3340

José Claudio Pereira
CRC/RS 46.949
joseclaudio@dataconcontabilidade.cnt.br

Eonara do Carmo Cesa Paim
CRC/RS 56.102
narapaim@dataconcontabilidade.cnt.br

De janeiro a abril, número de cheques devolvidos é o menor desde o ano de 2005

Na comparação com abril do ano passado, os números também são positivos, já que no quarto mês de 2009 o índice era de 2,22%

Fonte: InfoMoney

A inadimplência com cheques registrou, nos quatro primeiros meses de 2010, o menor patamar desde 2005. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundo, a inadimplência ficou em 1,91% no período, ante 1,78% cinco anos antes.

 

Na análise mensal, o indicador, divulgado nesta terça-feira (19), mostra que a devolução de cheques ocorrida abril diminuiu na comparação com o mês de março. No quarto mês do ano, a inadimplência com esse meio de pagamento foi de 1,86%, ante 2,04% no mês imediatamente anterior.

Na comparação com abril do ano passado, os números também são positivos, já que no quarto mês de 2009 o índice era de 2,22%.

De acordo com os analistas da Serasa, o forte crescimento econômico está gerando evolução do emprego, sobretudo com carteira assinada, e da renda. As melhores condições orçamentárias do consumidor estimulam a regularização de suas pendências financeiras, incluindo as de cheques devolvidos por falta de fundos. Além disso, prevendo novas compras parceladas para o Dia das Mães, Copa do Mundo e Dia dos Namorados, o consumidor também pode ter privilegiado, em abril, o pagamento do cheque devolvido.

Compensações e devoluções
No acumulado do ano, foram quase 374 milhões de cheques compensados e pouca mais de 7 milhões devolvidos. Considerando apenas abril, de um total de 92,682 milhões de cheques compensados, 1,727 milhão foram devolvidos.

Apesar do resultado positivo, a perspectiva da Serasa é de que a inadimplência com cheques sofra, no segundo semestre, algumas pressões, por causa do maior endividamento do consumidor e pelo crédito mais caro, decorrente do aperto monetário iniciado em abril.