Rua da Pátria, 569 Jaquirana/RS

  • (54) 3253-1096
  • (54) 99974-3340

José Claudio Pereira
CRC/RS 46.949
joseclaudio@dataconcontabilidade.cnt.br

Eonara do Carmo Cesa Paim
CRC/RS 56.102
narapaim@dataconcontabilidade.cnt.br

Crédito deve crescer até 11% neste ano, diz ACSP

Fala-se muito de consumo consciente, crédito consciente, mas o mercado não está maduro o suficiente

Autor: Flávia Furlan NunesFonte: InfoMoneyTags: credito

O crédito no Brasil deve fechar o ano com crescimento de até 11%, mas o problema é que o brasileiro ainda não está disciplinado em relação ao “dinheiro extra” que pode entrar no bolso, segundo a superintendente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Roseli Garcia.

 

“Fala-se muito de consumo consciente, crédito consciente, mas o mercado não está maduro o suficiente”, afirmou ao InfoMoney durante o III Fórum Witrisk, que aconteceu esta semana em São Paulo. De acordo com ela, durante a crise econômica, que chegou ao Brasil em setembro de 2008, houve uma retração do consumo, por conta da ameaça do desemprego.

“Mas, obviamente, quando começam as notícias de que a situação está melhorando, há uma empolgação do mercado”, contou. “É importante que o consumidor pare e se planeje, senão é dívida na certa”.

Sem disciplina
Isso significa que a crise não disciplinou o consumidor brasileiro. “Observamos que os novos consumidores, aqueles que contraem crédito pela primeira vez, são, proporcionalmente aos antigos, os que mais entram na lista de inadimplentes. Então essa experiência com o crédito ainda não foi absolvida”, ponderou.

Para conscientizar o consumidor, ela disse que são importantes ações massificadas, e não restritas e realizadas somente pela internet. “A massa salarial está crescendo e nós estamos vendo a introdução de novos consumidores no mercado, novos consumidores de crédito, que estão vindo das classes C, D e E”.

Roseli destacou que, durante a crise, as instituições financeiras ficaram mais seletivas na concessão de crédito, o que continua a ser aplicado. De acordo com ela, foi isso o que permitiu que o Brasil passasse pela turbulência de forma mais “suave” do que outros países.