Rua da Pátria, 569 Jaquirana/RS

  • (54) 3253-1096
  • (54) 99974-3340

José Claudio Pereira
CRC/RS 46.949
joseclaudio@dataconcontabilidade.cnt.br

Eonara do Carmo Cesa Paim
CRC/RS 56.102
narapaim@dataconcontabilidade.cnt.br

Queda da inadimplência das empresas é a maior em 6 anos

Nas médias, o recuo foi de 6,1% e nas micro e pequenas de 3,9%.

Fonte: IN - Investimentos e Notícias

De janeiro a agosto de 2010, em relação a igual período do ano passado, a inadimplência das pessoas jurídicas recuou 7,2%. Considerando o acumulado de janeiro a agosto, foi o menor percentual verificado desde 2004, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Na relação agosto sobre julho, por sua vez, a queda na inadimplência dos negócios foi de 4,2%. Já na comparação anual, agosto 2010/2009, houve um aumento de 3,8%.

Um importante fator que contribuiu para o decréscimo na inadimplência das pessoas jurídicas, observado nas variações acumulada e mensal, foi o fim do ciclo de elevação da taxa básica de juros, a Selic. Com juros mais estáveis, as empresas passaram a contar com maior previsibilidade em relação aos seus custos de capital.

Na análise por porte, considerando a variação mensal, agosto ante julho, as grandes empresas experimentaram uma queda de 11,7% em sua inadimplência. Nas médias, o recuo foi de 6,1% e nas micro e pequenas de 3,9%. Quanto a variação anual, agosto 2010/2009, houve alta de 4,1% na inadimplência das micro e pequenas empresas, ao passo que as grandes e as médias continuaram registrando quedas de 0,4% e 2%, respectivamente.

Na decomposição do indicador, considerando a variação mensal, agosto em relação a julho, nota-se que as dívidas não honradas junto aos bancos foram o único componente que deu uma contribuição positiva ao indicador. Com o crescimento de 2,8% no mês, a contribuição dos bancos foi de 0,7%.

Já os protestos, com queda mensal de 8,1%, e os cheques devolvidos por falta de fundos, com 4,4% de recuo, contribuíram de maneira determinante para o decréscimo do indicador, com 3,2% e 1,6%, nesta ordem.
(MLC - Agência IN)