José Claudio Pereira
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Eonara do Carmo Cesa Paim
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Para construir uma gestão bem-sucedida
Em outras palavras, todo negócio deve garantir transparência à circulação das informações e dispor de um staff capacitado, possuidor de habilidades específicas e complementares.
Obter sucesso na gestão de um negócio é, de fato, um grande desafio. Este desafio exige que os gestores estejam sempre muito bem preparados e disponham de expertises pessoais e habilidades interpessoais, o que redunda em trabalho em equipe e adequadas práticas de orientação. Ao final, bons gestores ou boas equipes gestoras contam com características individuais e coletivas complementares, que ajudam decisivamente no sucesso da administração empresarial, tais como criatividade, inovação, boa formação (técnica e conceitual), atualização e acesso a informações, disposição à comunicação, organização e trabalho coordenado, capacidade de antecipação e de planejamento, espírito empreendedor, atitude e esforço em prol do negócio.
Em outras palavras, todo negócio deve garantir transparência à circulação das informações e dispor de um staff capacitado, possuidor de habilidades específicas e complementares.
Seja no momento de constituir um novo negócio, ou na condução de um empreendimento, é essencial contar com profundo conhecimento sobre o mesmo, para que seja possível formular um apropriado posicionamento estratégico. É preciso elaborar análises profundas do corebusiness e envidar esforços e recursos na atividade-fim; conhecer as necessidades e até se antecipar às expectativas do cliente-alvo; estudar o entorno do negócio para detectar fatores críticos de sucesso para o empreendimento; e apurar oportunidades e ameaças que o envolvem.
De posse dessas importantes informações, passa-se à fase da análise estratégica, a partir do levantamento de tendências e da formulação de cenários, definição de ferramentas adequadas à gestão e organização da empresa. Tais referências permitem construir uma base adequada para o planejamento estratégico, que será referência às tomadas de decisão e ao desenvolvimento dos projetos do empreendimento, de acordo com as necessidades e complexidades de cada organização.
Tendo em mãos o negócio estabelecido, é essencial acompanhar e gerenciar adequadamente aspectos cruciais ao seu sucesso, tais como a gestão de pessoas e competências (sempre com o intuito de valorizar e respeitar os colaboradores e profissionais) e a política de marketing e relacionamento com todos os públicos da empresa (fornecedores, colaboradores, agentes intermediários e, especialmente, os clientes).
É preciso ter sempre em mente que a empresa não é uma ilha voltada para a satisfação de suas próprias necessidades específicas. Todo empreendimento está inserido em um universo de relacionamentos e interdependências que a cada dia é ampliado, especialmente com a globalização econômica e social. Assim, riscos e oportunidades, além da ação responsável, devem ser sempre percebidos, avaliados e ponderados com atenção para servirem como ferramentas de valorização e efetivação de políticas administrativas que contribuam para que os resultados esperados sejam atingidos.
Vale destacar que a prática da responsabilidade socioambiental não é apenas um diferencial competitivo ou uma ferramenta de marketing, mas, sim, um fator exigido das empresas e entendido pelo consumidor e pela sociedade como obrigatório nos dias atuais.
Os gestores que se diferenciam preconizam atualmente: “As empresas devem ter foco no foco do cliente". Isto é, devem desenvolver uma participação ativa nos cenários empresarial, social, econômico e tributário, que extrapole as necessidades pontuais por produtos ou serviços da clientela e aborde suas expectativas mais amplas na cadeia. Assim, seu relacionamento deve ser focado no entendimento dos negócios, dos relacionamentos e das necessidades dos clientes a partir de uma ação continuada.
Gerir uma empresa é, portanto, compreender não só a essência do negócio, em si, mas perceber e processar movimentos, atitudes e tendências que envolvem toda a sociedade, representada por pessoas, mercados, instituições, profissionais, gestores, clientes e pelas mais variadas culturas que tornam os empreendimentos entidades tão especiais e dinâmicas.