José Claudio Pereira
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Eonara do Carmo Cesa Paim
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Comportamento do funcionário pode levar empresa à falência
Diante de uma crise interna, competitividade excessiva e pensamento individualista dos colaboradores prejudicam a recuperação da instituição
Se em uma empresa sadia a competitividade entre os departamentos já e acirrada, imagine quando a organização atravessa uma crise financeira? Para garantir o emprego, cada equipe faz de tudo para mostrar que sua área é mais importante que as outras para o bom andamento da companhia, um comportamento que pode piorar a situação da organização.
“Infelizmente a maioria esmagadora das empresas ainda se comporta como um organismo gigante, repleto de pequenos feudos enclausurados, que tentam desesperadamente proteger seus interesses”, analisa o consultor de empresas Artur Lopes, da Artur Lopes & Associados.
Lopes diz que, na prática, cada gestor está acostumado a defender os interesses do seu nicho de atuação. “Essa atitude não é ilegítima nem inadequada, mas deve ser feita à luz de um entendimento do que é melhor globalmente para a empresa, não apenas para seu departamento em particular”, comenta o especialista.
Ainda segundo Lopes, em momentos de crise, a ausência de metas harmônicas dentro da organização pode representar a falência da empresa. “Para superar uma dificuldade, é necessário engajar todos os departamentos da companhia. A superação de uma dificuldade financeira nunca é resultado de protagonismos individuais, mas de uma integração entre os funcionários, ou seja, da soma de esforços empreendidos em um sentido único”, afirma.