José Claudio Pereira
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Eonara do Carmo Cesa Paim
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Maioria dos microempreendedores ainda tem meio físico como principal canal de vendas
Apesar de o e-commerce ter explodido durante a pandemia da Covid-19, no Brasil, os microempreendedores ainda dão preferência para vendas e prestação de serviços no meio físico. Esta é a opinião de, pelo menos, 67,3% dos Microempreendedores Individuais (MEI).
Apesar de o e-commerce ter explodido durante a pandemia da Covid-19, no Brasil, os microempreendedores ainda dão preferência para vendas e prestação de serviços no meio físico. Esta é a opinião de, pelo menos, 67,3% dos Microempreendedores Individuais (MEI).
Em contrapartida, 10,4% dizem usar os canais digitais como principal meio de atuação. Por fim, 22,4% conquistam a renda parcialmente entre cada um desses ambientes. É importante mencionar que estes dados foram apurados por meio de um levantamento feito pela empresa de serviços financeiros, SumUp.
A pesquisa feita pela SumUp contou com a participação de 1.600 microempreendedores e trabalhadores autônomos de vários estados brasileiros. O levantamento identificou quais são os níveis de digitalização dos pequenos negócios, além de avaliar os efeitos em canais digitais na reação durante a pandemia da Covid-19.
No cenário dos microempreendedores que realizam integralmente as vendas no formato online, 29,5% alegam faturar mais hoje do que no mês de março de 2020. Já na situação dos que atuam com vendas físicas, o percentual de faturamento é de 16,7%.
Vale ressaltar que, se tratando do segundo grupo, 58,4% têm a intenção de faturar mais com vendas digitais em 2022. A pesquisa também apurou a situação preferencial dos microempreendedores por região, assim, foi possível observar que no Nordeste obtêm-se o menor número de profissionais em espaços físicos para as vendas, 41,8%.
Em contrapartida, na região Norte a situação é um pouco diferente, pois é onde a maior parcela foi identificada com 56,4% dos entrevistados que realizam 100% das transações presencialmente. Mas ainda existe um outro cenário no qual os microempreendedores ainda não se adaptaram às ferramentas digitais para promover o negócio.
É o caso de 37,5% que continuam preferindo cadernos e folhas de papel para manter o controle das finanças. Já 44% utilizam aplicativos, softwares ou planilhas de Excel. De acordo com o levantamento, 7,1% não realizam nenhum tipo de controle financeiro, enquanto 7,4% afirmam conseguir controlar tudo de cabeça.
Por fim, a pesquisa da SumUp ainda analisou o nível de comunicação dos microempreendedores com os clientes virtualmente. Foi então que apontaram o WhatsApp como a ferramenta preferida. Porém, a adesão pode variar de acordo com o segmento, chegando a 88,3% nos negócios que atuam com revendas.