José Claudio Pereira
CRC/RS 46.949
joseclaudio@dataconcontabilidade.cnt.br
Eonara do Carmo Cesa Paim
CRC/RS 56.102
narapaim@dataconcontabilidade.cnt.br
Mesmo com crise, empresas devem continuar investindo no funcionário
Fonte: InfoMoney
Karin Sato
A crise internacional pode atingir em cheio a economia brasileira, ou não. Independentemente disso, as empresas precisam manter investimentos programados em educação profissional.
A afirmação foi feita na semana passada o gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Weg, Jonas Germano Schmidt, durante o Encontro Desenvolvimento Sustentável, realizado na sede da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina).
"Agora é hora de manter os investimentos, para permitir a retomada do crescimento depois. A Weg investirá, no próximo ano, o valor que já estava programado", explicou. No ano passado, a gigante brasileira que se tornou multinacional investiu nada menos que R$ 7 milhões em educação profissional, uma média de R$ 550 por empregado.
Educação é sinônimo de produtividade
"Observamos que os investimentos na capacitação dos profissionais se traduz em qualidade e produtividade e conseguimos atingir níveis bastante satisfatórios de desenvolvimento. Nossa companhia cresceu baseada nesta inovação e nos conceitos de treinamento, capacitação e desenvolvimento", afirmou Schmidt.
Em sua opinião, o desafio da Weg agora é traçar o perfil do colaborador frente às mudanças tecnológicas, a entrada no mercado de trabalho de uma geração criada na era da informática e a retenção de talentos. "A maioria das empresas está passando por um choque cultural muito grande. Antes, o tempo médio de permanência de um funcionário na empresa era de 13 anos. Hoje é de sete".
Para fazer frente à globalização
Para o gerente de Recursos Humanos e Administração da ArcelorMittal Vega, Luiz Reitz, a globalização dos negócios faz com que a capacitação dos colaboradores se torne um desafio para as empresas.
"O conhecimento tem se deteriorado com muita rapidez, novas tecnologias têm vindo e o mundo está se tornando uma aldeia muito pequena. Nós, particularmente, temos contato com mais de 60 países e precisamos deixar nossos colaboradores preparados para enfrentar esse cenário", afirmou. "O grande desafio das empresas é buscar, por meio da capacitação, um aporte de conhecimento constante".